Certas coisas não se pode procurar entender ou explicar, apenas acatar, acolher, rezar e chorar. Há três semanas atrás, mais ou menos, eu pensei em escrever um texto abordando a morte do corpo físico em tenra idade, depois do passamento inesperado de um jovem aqui da cidade, mas por algum motivo não escrevi. Há não mais do que um hora, fico sabendo que uma jovem de idade semelhante, minha colega de trabalho na empresa, acaba de falecer, ainda não se sabe vítima exatamente do quê. Não podemos adivinhar o que a vida reservaria a estes jovens, e assim, que tantas coisas desagradáveis os assolariam. O desencarne de jovens, embora chocante, deve dentro do possível ser encarado com normalidade, posto que não temos consciência do que planejamos para a atual existência. Estes dois jovens, já fazem parte de outro plano, resta pedirmos aos espíritos de luz que os guiem em sua nova morada, que na realidade é nossa pátria verdadeira.
Não vai ser possível olhar para o lugar onde ela trabalhava e não lembrar, será uma lembrança diária e constante. Não éramos próximos, mas isso não muda o choque que sinto.
Paz no teu caminho, sempre!