segunda-feira, 18 de julho de 2011

CBF sai derrotada pelo Paraguay e Brasil vence

Não é de hoje que torço contra a CBF, que chamam de seleção brasileira, mas que para mim não passa do CBF F.C., e que ontem deram um espetáculo de mediocridade e incompetência. É estranho torcer contra brasileiros, vestindo uma camiseta verde e amarela, mas ainda assim já é mais do que hora de protestar.

Desde que me entendo por gente, Rei Cardo Teixeira, reina impoluto e solitário sobre o trono da CBF. Investido de um poder incomum, este cidadão decide tudo no futebol brasileiro, desde as aberturas e fechamentos de janela, até que emissora transmite os jogos do campeonato nacional, passando por outros eventos que pipocam quase que diariamente nos noticiários (com exceção de alguns que já conhecemos bem).

Em suma, o futebol brasileiro é uma baderna, que não beneficia a ninguém, ou a quase ninguém. Desde muito tempo, os clubes brasileiros perdem seus atletas a quem pagam salários, e tratam quando das lesões, sob o pretexto de servir a seleção brasileira. E nisso incluam-se amistosos ridículos, disputados na república da caixa-prega contra a seleção local, jogos que, como se sabe rendia bom dinheiro, isso não é segredo. O fato é que os clubes tem contrato com os atletas, mas não tem total controle sobre eles, pois a qualquer momentos eles podem ser convocados para defender a seleção de Rei Cardo.

Sem falar, que além da seleção principal, as de base também ficam o tempo todo tirando atletas dos clubes, tornando-os reféns do Rei. Veja se na europa funciona assim. Lá, existem datas específicas, e quando a seleção joga, os campeonatos locais param para que os clubes não sejam prejudicados. Mas aqui, isso não importa, apenas importa a vontade do Rei, e de sua corte da qual fazem parte os cartolas do futebol brasileiro, que no máximo pedem clemência para que seus atletas sejam liberados por um ou dois jogos. Os dirigentes do futebol brasileiro me enojam. Eles, o Rei, e a poderosa.

E no mais, tome Corinthians e Flamengo nos dois únicos horários do futebol na poderosa, que repassa direitos a outra emissora que reza pela mesma cartilha. O trabalhador não tem direito a assistir o seu time, nem muito menos de assisti-lo num horário mais adequado a necessidade de acordar cedo para trabalhar. O brasileiro precisa esperar o fim da novela, para assistir o Corinthians, ou o Flamengo, ou ambos, para ir dormir meia-noite. Se quiser ir ao estádio, e o jogo for cedo, se acaba no trânsito, se for tarde, chega de madrugada em casa, em suma, uma falta de respeito.

Ainda me pergunto como existe quem torça pela CBF. É mais do que hora para reflexões profundas. Por isso, a CBF perdeu para um Paraguay que jogou 120 minutos se defendendo, errando quatro penaltis, e quem saiu de campo vencedor foi o Brasil. Chega de ver triunfos do rei, e finalmente existe uma geração capaz de sepultar este império.


Ah, o Vítor pegaria os dois pênaltis que o Paraguay converteu, mas, como sempre, na CBF só existe lugar para os figurões. Julio Cesar é símbolo dessa geração, que nunca ganhou nada, afinal, copa américa e das confederações não põe estrela na camisa.


Abaixo Rei Cardo Teixeira, pelo bem do nosso futebol!


Viva a um futebol brasileiro livre do líder déspota!

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