É, algumas coisas a vida trás para serem aceitas, e não discutidas. Por mais que tentassem mentir, não conseguiram engambelar ninguém, nem a si mesmos (pelo menos não por muito tempo). As engrenagens se encaixam perfeitamente, no momento exato, que nenhum dos dois sabe qual é, e de repente acontece! Mãos dadas, proximidade, olho no olho, sorrisos, risos, beijos no rosto, sonhos, músicas... e enfim, tudo o que diziam ter acabado, volta com força absurda e os joga um nos braços do outro novamente. Apesar do tempo sem contato (físico), a afinidade jura que o distanciamento foi de no máximo 24 horas, mas foram meses. E algo mudou? Sim, muita coisa mudou, e para melhor.
Hoje, ambos estão mais amadurecidos, menos preocupados e mais dispostos a aproveitarem estes momentos, tão raros nos últimos tempos. São delícias de uma convivência tão intensa, rica e bonita, que o brilho nos olhos de ambos não esconde. Os afagos e os olhares, são semelhantes aos de adolescentes em tenra idade, curtindo o primeiro amor. O sorriso é franco e aberto, a cumplicidade é imensurável. Riem de doer a barriga e lacrimejar, amam-se em fogo pleno, o contato da pele produz efeitos surreais. Fazem planos, já não dá mais para negar nada. É tão forte, que não pode ser guardado.Que nome se dá a isso? Me diga, que nome?
Ele diz "gostaria que o tempo parasse enquanto estivéssemos juntos". Ela apenas sorri e o beija, com semblante feliz. Felizes estão ambos, felizes de deixar as pessoas perplexas, olhando sem entender muito bem, afinal, casais felizes e com atitudes "bobas" não são lá muito comuns hoje em dia. A felicidade é algo raro, num mundo que contempla o vil-metal com tanto ardor, e carrega a hipocrisia do conviver por conviver, sem pensar no que realmente se leva da vida, que é aquilo que se viveu.
O que acontecerá a partir de agora? Não se sabe, e para que saber? Por que perder tempo tentando adivinhar o futuro, sem viver o presente?
Viver mais, querer mais.
Ame!
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